sábado, 3 de outubro de 2009

Em sete anos

Ok, o presidente é ridículo. Bolsa família, geladeira, lavadora, tudo isso eu sei. Sei também que você não lê Contigo! e Caras; que não assistiu à qualquer edição do Big Brother, não ouve pagode e sertaneja, não sai para a rua de chinelo nem canta Roberto Carlos. Sua cultura e seu bom gosto me espantam, meu amigo.

Que honra ter ao meu lado, na mesa de jantar, tantas pessoas que abominam o golpe militar em Honduras. Que sabem exatamente todos os passos para transformar uma conversa descontraída em um antro de seriedades e problemas (inter) nacionais, corporativos, econômicos. A parte otimista da noite? Pois bem...


"Tomara que o Rio seja eliminado na primeira", "tanta coisa para se preocupar e o cara pensando em Olimpíadas", "nunca vão conseguir fazer um espetáculo aqui", "quero ver de onde vão tirar dinheiro".


Sua pseudo-inteligência fede, camarada. E é com esse cheiro que você vai ficar horas na fila para comprar um ingresso para a final do vôlei em 2016.


Superclássico, Brasil e Cuba. Você vai comprar camiseta na vinte e cinco dois meses antes e pintar o rosto, um sucesso! Não espero ver o cartaz (canetão e cartolina, claro) para o Galvão, mas aposto (cinco por um) na bandeira feita capa.


E nessa hora você não fará nada além de pular, gritar e xingar;


de ser humano.

*foto copiada de http://divagacoesdaninja.blogspot.com/2008_09_01_archive.html