segunda-feira, 27 de abril de 2009

Diário de Bordo # 05 - Sarandi, RS

O tempo passou, o gosto aumentou e por fim fui convidada a conhecer Sarandi.

Cidadezinha (coisa de 30.000 habitantes) no interior do Rio Grande do Sul, cheia de sotaque e gente simpática.
No caminho rios, riachos, plantações e mais plantações (secas, por sinal....há semanas não chove). Vários caminhões tirando água do rio para distribuir morro acima.

Por lá casas grandes, em sua maioria de madeira, quase sempre com chaminés. Ônibus escolares (amarelos e tudo), poucos carros, ar respirável, estacionamento oblíquo. Tudo é (para mim) novidade.
À meia hora se almoça - quem sabe um salaminho num chapão. Depois de sestear, vale ir ao pesque-pague pegar um Jundiá e dividir os lambaris com as emas. Na volta, acena para o brigadiano (Sempre tendo cuidado com os pardais), pega um litrão na cooperativa e de noite "toca pra" Ice.
Ou não.

Talvez seja mais bacana um passeio (à dois) de bicicleta (uma só), ou um city tour com o Sebastião. Conhecer a igreja, os colégios, as ruas de paralelepípedo, as rampas de skate, a rótula, o estádio, a rodoviária (a mais bacana do mundo!), o bobódromo, a "Fonte Sarandi", o "Pipoca", a flor da cidade...

Tudo isso, claro, com pausas frequentes para cumprimentos e proseadas.

À noite, olhando para o céu, lá está a faixa branca...zilhões e zilhões de estrelas. A vontade é de ficar deitada morro acima, no meio do mato, sem qualquer sinal de iluminação, só olhando...

Um dos passeios que minha falta de memória aos oitenta anos não vai afetar.