segunda-feira, 28 de abril de 2008

Virada virada

Virei.

Caindo, arrastando, sem saber mais o que dizia, pulando, gritando, abaixando, arrumando as costas, hora rindo, hora resmungando, hora olhando torto para o branco malvado, mas virei.

Mais uma vez a terra era de estranhos: Zé Ramalho, Mutantes, Cachorro Grande, Lobão (que ganhou minha fé) e Ultraje na - sim - maior concentração de gente feia por metro cúbico que eu já vi. E o bom TM me fazendo brilhar mais forte, de saudades, talvez.

Transformando tudo em muito bem, muito bom: Grande, Cabeça e Cabeça. Amo.

E para não esquecer, o zezão do arte-arte, o tiozão dançante do segundo andar, RedBull de
presente, programação no canteiro, pulseira de pano, chuva de papel na São João, mão do Wendell, Hang Loose, Super Hang Loose, pessoas nas árvores, a ponte de Londres, o fogo no colar, chuva de perfume, fila do banheiro do Mc, lanche no asfalto, malabares na Ipiranga, calcinha na varanda, estátua que resmunga (e bate com a bengala), o bêbado e o travesseiro-mochila, sono do minuto na tela de abertura, curtas invisíveis, a hora fria, boteco, chocolate com chocolate, boteco, misto quente sem presunto, caçadoras de celular, a múmia do Chapolin e a menina na árvore grande...que fechou dois guarda-chuvas e contou essa história também: http://katiakaori.wordpress.com/2008/04/27/virando-virada-viradona/

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Domingo eu vou...

O Morumbi não tremeu, mas o coração...

quando a bola deu no travessão, quando a mão que parecia cabeça marcou, quando Oliver Twist não pode entrar no estádio com a maçã-do-amor. Amor passando de um peito para o outro, assim, por proximidade, mesmo.

Calçada de formigueiro, bandeira-capa de superman, cheesepernil por cincão e uma OLA quebrada. Uma torcida de 1/4 toda colorida, acesa, bonita e embandeirada, calando a minha, maioria, pelada cor-de-pele, de uma forma para doer no coração. Nova lista de palavrões que
deixaria muita vovó de cabelo em pé.

Camiseta (com nome, claro), água e sorvete de abacaxi. Corrida para pisar na latinha, gesso da Jamaica, aplausos para a torcida.

Gol, caraio! Pula, grita, bate palma, abraça!

Meninas no estádio.

Vai lá de coração!